Pedro Guerreiro escreveu, no Jornal de Negócios On-Line, que os portugueses estão divididos a propósito do Mundial de Futebol e da situação actual da Economia Portuguesa.
Assim, diz Pedro Guerreiro, existe "a imensa e generosa maioria que apoia incondicionalmente a importância da selecção nacional e os proscritos que andam para aí a criticar a euforia com o mundial".
Pedro Guerreiro considera que a razão está do lado dos segundos, a minoria, e nesse sentido está "com os críticos à euforia anestésica, que as empresas patrocinam, a que os políticos se colam e que merecem psicadélicas coberturas da comunicação social, que elevam o futebol à categoria de opiáceo que verdadeiramente nem sequer será".
Ganhar o mundial não vai resolver os problemas do país, afirma Pedro Guerreiro.
Por outro lado, considera que os jogos principais disputam-se "no campeonato da economia global", e nesse sentido coloca a questão: "A prestação real dos portugueses dá-nos motivos para sonhar alto?"
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Assim, diz Pedro Guerreiro, existe "a imensa e generosa maioria que apoia incondicionalmente a importância da selecção nacional e os proscritos que andam para aí a criticar a euforia com o mundial".
Pedro Guerreiro considera que a razão está do lado dos segundos, a minoria, e nesse sentido está "com os críticos à euforia anestésica, que as empresas patrocinam, a que os políticos se colam e que merecem psicadélicas coberturas da comunicação social, que elevam o futebol à categoria de opiáceo que verdadeiramente nem sequer será".
Ganhar o mundial não vai resolver os problemas do país, afirma Pedro Guerreiro.
Por outro lado, considera que os jogos principais disputam-se "no campeonato da economia global", e nesse sentido coloca a questão: "A prestação real dos portugueses dá-nos motivos para sonhar alto?"
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Indignado com a situação económica do país, também Pedro Martins, Presidente da PM International Consulting e Presidente do IPCG - Instituto Português de Consultores de Gestão, num artigo de opinião publicado na última página da PRÉMIO (5 de Maio de 06), considera que "muitos empresários, gestores e profissionais deixaram-se acomodar num universo de mediocridade e vão morrer acomodados, sem terem consciência da sua própria condição".
Pedro Martins é da opinião que "o Governo promoveu em boa hora o choque tecnológico, essencial para a modernização operacional do País, melhorou significativamente a eficácia do aparelho fiscal, reequilibrando a equidade dos cidadãos e das empresas, fez parcerias com alguns empreendedores de referência a nível mundial, como Bill Gates, gerando mais oportunidades de desenvolvimento. Mas nada disso será suficiente se nós próprios não operarmos uma revolução dos nossos valores e motivações".
"A Chave do progresso do nosso País não está só no hardware e no software, mas depende sobretudo do HUMANWARE". Pedro Martins dá o seguinte exemplo: "Não adianta muito ao cirurgião ter o bisturi mais afiado, se não tiver habilidade, conhecimento e vontade para o utilizar com mestria".
O êxito do país dependerá, portanto, da melhoria das nossas qualificações, das competências comportamentais de gestão, liderança e desenvolvimento dos outros.
Pedro Martins termina o seu artigo desta forma: "Quando se coloca um sapo numa panela com água fria, e se aquece lentamente essa água, o sapo (como é um animal de sangue frio) vai aquecendo com a água e não reage, acabando por morrer sozinho. Muitos empresários, gestores e profissionais portugueses parecem ser sapos: deixaram-se acomodar num universo de mediocridade, e vão morrer acomodados, sem terem consciência da sua própria condição".
Pedro Martins é da opinião que "o Governo promoveu em boa hora o choque tecnológico, essencial para a modernização operacional do País, melhorou significativamente a eficácia do aparelho fiscal, reequilibrando a equidade dos cidadãos e das empresas, fez parcerias com alguns empreendedores de referência a nível mundial, como Bill Gates, gerando mais oportunidades de desenvolvimento. Mas nada disso será suficiente se nós próprios não operarmos uma revolução dos nossos valores e motivações".
"A Chave do progresso do nosso País não está só no hardware e no software, mas depende sobretudo do HUMANWARE". Pedro Martins dá o seguinte exemplo: "Não adianta muito ao cirurgião ter o bisturi mais afiado, se não tiver habilidade, conhecimento e vontade para o utilizar com mestria".
O êxito do país dependerá, portanto, da melhoria das nossas qualificações, das competências comportamentais de gestão, liderança e desenvolvimento dos outros.
Pedro Martins termina o seu artigo desta forma: "Quando se coloca um sapo numa panela com água fria, e se aquece lentamente essa água, o sapo (como é um animal de sangue frio) vai aquecendo com a água e não reage, acabando por morrer sozinho. Muitos empresários, gestores e profissionais portugueses parecem ser sapos: deixaram-se acomodar num universo de mediocridade, e vão morrer acomodados, sem terem consciência da sua própria condição".
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